Pocah para o álbum "Cria De Caxias". (Crédito: Caio Viegas/Divulgação)

Pocah lança álbum “Cria De Caxias”

Com uma carreira consolidada no funk e fora dele, Pocah retorna às suas origens no aguardado álbum “Cria De Caxias”, disponível em todas as plataformas digitais nesta terça-feira, 3 de setembro, a partir das 21h.

 

Com 14 anos de carreira, Pocah explica que este não é apenas um álbum, mas um projeto biográfico e conceitual que resgata suas raízes em Duque de Caxias, onde cresceu e encontrou inspiração.

 

Questionada pela equipe do QG do Pop sobre o processo criativo de “Cria de Caxias”, Pocah comentou que o álbum já está pronto há alguns anos. Ela escreveu 50 faixas e brincou que isso está atrelado ao fato de ser “uma boa libriana”. “Cada detalhe desse álbum foi bastante pensado. Ele tem muita da minha verdade e ficou exatamente como eu queria que ficasse”, disse, durante coletiva de imprensa realizada com jornalistas.

 

“O álbum é majoritariamente escrito por mulheres. Me reuni com minhas amigas que dividiram suas vivências comigo. O processo criativo foi muito legal, pontuei os assuntos que eu queria levar para o público e o sentimento que eu queria causar em cada música”, comentou.

 

O álbum é estruturado em três atos, cada um representando uma fase da vida e da carreira da artista. Com a produção de DJ TH4I, o disco conta com colaborações de Lary, King e Bruninha, que ajudaram a dar forma ao conceito e à composição do projeto.

 

“Demorei para fazer esse disco, mas a espera valeu a pena. Aqui, entrego um trabalho completo e que representa quem eu sou e todas as fases que vivi. Nesse trabalho, o público vai conhecer histórias já contadas e outras guardadas a sete chaves – não só pela minha voz, mas pela minha arte”, destacou.

 

O projeto reflete a evolução de Pocah como artista e como mulher. A narrativa visual e performática do disco culminará em um show especial no Rock in Rio, no palco Espaço Favela, no dia 20 de setembro, onde Pocah promete honrar suas origens e sua trajetória de forma grandiosa.

 

Pocah para o álbum "Cria De Caxias". (Crédito: Caio Viegas/Divulgação)
Pocah para o álbum “Cria De Caxias”. (Crédito: Caio Viegas/Divulgação)

 

Primeiro Ato: “MC Pocahontas”

No primeiro ato, intitulado “MC Pocahontas”, Pocah revisita seu início no funk, relembrando suas raízes em Duque de Caxias. Faixas como “SÓ DE RAIVA”, em parceria com Rebecca e Tati Quebra Barraco, destacam o empoderamento feminino com o sarcasmo característico da cantora. “ASSANHADINHA”, já conhecida do público, e “DI MAROLA”, colaboração com MC Kevin O Chris, reforçam a conexão da artista com suas origens e o impacto de sua música na cena carioca.

 

Segundo Ato: “Pocah”

O segundo ato, “Pocah”, representa uma transição para uma fase mais ousada e experimental, explorando novos gêneros musicais sem abandonar suas raízes no funk. A faixa-título “Cria de Caxias”, com a rapper Slipmami, é um destaque, exaltando a cultura periférica com um hino de orgulho e resistência. “Conteúdo Sensível” e “Brilho No Olho” mostram uma Pocah mais madura, transitando por influências de R&B e celebrando sua trajetória.

 

Terceiro Ato: “Viviane”

No último ato, “Viviane”, Pocah se mostra mais vulnerável e introspectiva, abordando temas pessoais e emocionais. Em “Livramento”, ela fala sobre sua experiência em um relacionamento abusivo, enquanto “Vitória” fecha o álbum com uma celebração da maternidade, ao lado de sua filha, que leva o mesmo nome.

 

Durante a coletiva de imprensa, a artista descreveu “Viviane” como a parte mais dolorosa deste processo. “Precisei expor muita vulnerabilidade. E pra mim, isso não me torna fraca, mas simboliza minha força”, disse.

 

Fotos: Pocah para o álbum “Cria De Caxias”. (Crédito: Caio Viegas/Divulgação)

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